A gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Implementação do Itaú Educação e Trabalho, Cacau Lopes, foi uma das participantes do painel “Formando líderes do Futuro”
“É importante que o planejamento da oferta de Educação Profissional e Tecnológica esteja alinhado ao potencial econômico, ao plano de desenvolvimento local e às emergências climáticas que se colocam nas diferentes realidades do nosso país. Só assim, de fato, teremos uma formação de jovens adequada”. A avaliação é de Cacau Lopes, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Implementação do Itaú Educação e Trabalho durante a Climate Week, realizada no dia 4 de agosto, em São Paulo, pelo Cubo Itaú.
No painel “Formando líderes do Futuro”, a gerente abordou o papel da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para preparar as juventudes para as oportunidades de carreira a partir das mudanças climáticas. No debate, Cacau chamou a atenção para a necessidade de ações intersetoriais para, a partir de políticas públicas, garantir uma formação adequada e moderna para os jovens enfrentarem os desafios que estão por vir. “É nossa responsabilidade reorganizar o quadro, o cenário e as informações para que os jovens possam, de fato, entrar nessa agenda [climática]. Já avançamos muito e, hoje, temos cursos com metodologias que se baseiam em evidências, que são fundamentais para que de fato a oferta forme os jovens naquilo que é demandante, urgente e necessário”, disse.
No encontro, a gerente do Itaú Educação e Trabalho lembrou a atuação da organização ao longo do ano, junto ao Poder Público, para apoiar o desenvolvimento de currículos referenciais, em áreas aquecidas, com a participação do setor privado, como o de energias renováveis e de restauração florestal. “O setor privado precisa se unir a essas iniciativas de apoio, ao desenvolvimento desses currículos de referência e a ações com o setor público porque, assim, de fato consegue olhar para frente”, indicou.
Cacau reforçou, ainda, que a “escola nunca pode ser uma organização isolada da sociedade”, para que possa receber contribuições de diferentes agentes em prol das juventudes. “O setor empresarial precisa perceber sua responsabilidade na formação dos jovens e na construção de currículos alinhados aos desafios atuais. E isso não se restringe a uma formação puramente técnica e igual para todos porque um dos focos dos currículos da EPT são as microcertificações, com possibilidades de escolhas dos jovens de acordo com seus potenciais e interesses. As competências técnicas precisam estar atualizadas e fazer sentido”, sinalizou.