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“Fazer do Brasil um país próspero passa por colocar a educação como um vetor do desenvolvimento”

Ana inoue
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Superintendente do Itaú Educação e Trabalho falou sobre a importância da formação de jovens para o futuro do país em seminário sobre as perspectivas da EPT

Grupo de pessoas posando para foto em frente a microfone

Descrição gerada automaticamente com confiança média

O Brasil vive atualmente um boom demográfico e isso é uma oportunidade que precisa ser aproveitada para ajudar o país a se desenvolver, defendeu a superintendente do Itaú Educação e Trabalho (IET), Ana Inoue, durante seminário a respeito das perspectivas da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Rio Grande do Sul. 

“Estamos diante de uma oportunidade muito preciosa. Se a gente cuidar bem das nossas juventudes, der para eles oportunidades de formação e construirmos uma sociedade que possa acolher estes jovens, nós vamos ter um futuro. Se a gente não fizer nada e continuar deixando-os à deriva, teremos outro futuro”, disse Inoue.

Para ela, “o plano de fazer do Brasil um país próspero e justo passa necessariamente por colocar a educação como um vetor do desenvolvimento econômico e social. Não existe desenvolvimento econômico se não houver desenvolvimento social. É preciso ter o envolvimento de toda a sociedade para colocar a educação como um dos pilares centrais para o desenvolvimento social e econômico do Brasil como um todo”.

O argumento foi apresentado durante o painel "As Perspectivas da EPT em um mundo em transformação”, no Seminário da Educação Profissional – Perspectivas futuras de um mundo em transformação, realizado nos dias 9 e 10 de novembro, na Fecomércio-RS, em Porto Alegre. O evento foi promovido pela Secretaria Estadual da Educação do estado (Seduc), por meio da Superintendência da Educação Profissional (Suepro), e contou com o apoio do Itaú Educação e Trabalho, que atua no estado contribuindo com o desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Além de Inoue, o painel contou com a participação da secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira, e do superintendente da Suepro, Bruno Bittencourt. 
 

Pessoas posando para foto em frente a tela

Descrição gerada automaticamente

Inoue explicou que 88% das matrículas do Brasil estão na educação pública, e que, portanto, ações de inovação para desenhar o futuro passam por esses 88%. Segundo ela, é preciso mudar a forma de pensar a formação dos jovens. “Hoje o sistema educacional brasileiro tem na universidade a principal via de formação profissional. É o lugar em que o jovem pensa no que ele quer trabalhar. É onde o jovem se forma. Mas se, dentro do ensino superior, há só 20% dos jovens de 18 a 24 anos, precisamos olhar para os 80% que não estão no ensino superior, e apresentar propostas para eles”, explicou. 

Segundo ela, um problema central na forma de pensar a formação desses jovens hoje é achar que um curso técnico é o fim da linha e que quem virar eletricista vai fazer isso por toda a vida, por exemplo. “Isso não pode ser. O curso técnico está no começo do desenvolvimento profissional, para entrar numa trilha que pode levar à universidade ou à pós-graduação em um conjunto de qualificações que prepare as pessoas para o novo mundo”, disse.

“O futuro está sendo construído hoje e depende das decisões que a gente tomar. Todos nós queremos um brasil próspero. Para termos um Brasil próspero, precisamos de uma sociedade capaz de acolher a todos. As juventudes precisam ter o seu espaço”, conclui Inoue. 

Clique aqui para assistir a todos os painéis do segundo dia do seminário