Levantamento foi realizado pela Vozes da Educação, a pedido do Instituto Unibanco
Estudo realizado pela consultoria Vozes da Educação, a pedido do Instituto Unibanco, identificou e analisou boas práticas nacionais e internacionais de programas voltados à inserção produtiva dos jovens no mundo do trabalho. O documento analisou programas de empregabilidade em países como Quênia, Espanha, Canadá, Alemanha e Suíça, e iniciativas brasileiras como o Primeira Chance, que fomenta o desenvolvimento e a transformação social de crianças e jovens por meio da educação, presente nos estados do Ceará, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Foram identificadas, no total, 60 iniciativas nacionais e internacionais de inserção produtiva de jovens, a partir dos dados buscados em sites oficiais dos governos, jornais ou artigos científicos em 17 territórios. Foram considerados projetos do setor privado, do terceiro setor, de governos e intersetoriais.
As iniciativas dos diversos países foram avaliadas por critérios que asseguram o acesso a um trabalho decente e que constam no Decent Jobs For Youth (DJFY), uma iniciativa global da ONU para garantir que jovens tenham educação profissional e empregos dignos, alinhados à agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Os eixos de análise para classificar as iniciativas foram: Ciclo de Inclusão Produtiva, Formação dos Jovens, Orientação para os jovens, Recrutamento de jovens, Subsídio pago pelo governo, Análise de demandas do mundo do trabalho, Empreendedorismo e Diversidade.
Na primeira parte do levantamento Inclusão Produtiva de Jovens, constam as ações internacionais, divididas em setores: formação profissional em sistema dual, programas governamentais e programas do terceiro setor. E na segunda seção, encontram-se as 15 práticas brasileiras identificadas.
O levantamento mostrou que as iniciativas de maior impacto para inserir os jovens no mundo do trabalho precisam envolver três frentes: formação de jovens (com foco em educação formal e novas habilidades), contratação (parcerias com o setor produtivo), e retenção no emprego (com acompanhamento do jovem no trabalho).
Os dados do relatório também evidenciaram o quanto a pandemia da Covid-19 agravou a situação econômica, a empregabilidade e a escolaridade das juventudes, especialmente mulheres.
O estudo demonstrou o quanto entender sobre iniciativas voltadas à inserção de jovens no mundo do trabalho é fundamental para encontrar os caminhos que contribuam para que a sociedade como um todo possa assumir a responsabilidade de oferecer soluções para superar esse desafio.
O estudo completo está disponível para download no Observatório da EPT pelo link https://observatorioept.org.br/conteudos/inclusao-produtiva-de-jovens.