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“Dia da Juventude e o futuro do país”

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Em coluna mensal no jornal Valor Econômico, Ana Inoue discute a importância da atualização da formação dos jovens para acompanhar as mudanças na sociedade

A efeméride do Dia Internacional da Juventude, celebrado em 12 de agosto, deve ser oportunidade de análise sobre o futuro das juventudes brasileiras e a oferta de cursos técnicos atualizados com as demandas do mundo do trabalho, da sociedade e da sustentabilidade ambiental. Esta é a reflexão que Ana Inoue, do Itaú Educação e Trabalho, propõe em sua coluna no jornal Valor Econômico, publicada na sexta-feira (14/08), com o título “Dia da Juventude e o futuro do país”.

No texto, Inoue convida o leitor a refletir sobre a melhor forma de contribuir com o potencial das juventudes brasileiras. Traz à tona o dado de que 86,8% dos jovens estão matriculados na educação pública, destacando que não cuidar da educação por meio de políticas públicas e sua efetivação é comprometer o futuro de quase 90% da população adulta brasileira e do futuro do país. “Na mesma linha, se não dermos formação profissional e acesso ao mundo do trabalho atualizado e contemporâneo, impulsionado por transformações tecnológicas, pela riqueza cultural que temos, pela transição para uma economia de baixo carbono e pela urgência climática, estaremos igualmente comprometendo o futuro das nossas juventudes e do país,” reflete.

Inoue afirma que atuações intersetoriais e intercâmbios de inteligência são necessários de imediato, mencionando a Política Nacional que será criada em breve como um dos motores para centralizar as juventudes no desenvolvimento do Brasil. “Estas efemérides são importantes para nos lembrar que temos uma tarefa importante a realizar: a modernização da educação e da formação profissional de olho no futuro,” afirma.

Um exemplo que traz sobre a necessidade de atualização e modernização da oferta de cursos é o fato de que o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), que define os 215 cursos técnicos que podem ser oferecidos no país, não inclui formação em tecnologias mais recentes como Inteligência Artificial e Big Data. Ela defende que essas atualizações podem ser feitas por meio de um processo contínuo de consulta, baseado em evidências, de forma a se adequar às realidades de diferentes regiões. “Para que possamos avançar, a EPT precisa caminhar na mesma velocidade das atuais transformações e as mudanças no Catálogo precisam ter como norte a inserção das juventudes no mundo do trabalho do século XXI, voltado para o desenvolvimento social e econômico do país”.

O CNCT, mencionado no artigo, está passando por um momento de atualização, idealizada por uma Comissão Intersetorial com várias instâncias governamentais, universidades, setor produtivo e sociedade civil. Ana Inoue afirma que a discussão que será gerada por essa comissão deve ser acompanhada, defendendo a importância de as juventudes participarem ativamente na construção de um futuro melhor para elas e para a sociedade, garantindo um futuro de trabalho digno e sustentável. “Essa é a melhor forma de celebrar a efeméride desta semana: olhando para frente e construindo, juntos, o caminho para o amanhã,” conclui.

 

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