Gestores de redes precisam ter organização, dedicação e acompanhamento próximo
A expansão da oferta do ensino técnico de nível médio no Brasil tem o potencial de desenvolver os jovens e o país. Um dos caminhos para as redes estaduais de ensino ampliarem sua oferta de cursos são as parcerias com outros órgãos ou instituições públicas e privadas que as ajudam a aprimorar seu próprio trabalho.
As parcerias são importantes porque diversificam e complementam lacunas do estado (em corpo docente, em infraestrutura, em cursos de alta complexidade, em alcance nos municípios etc.) e tendem a proporcionar um ganho de agilidade e de qualidade na expansão. Entretanto, para que alcancem bons resultados, elas exigem organização, dedicação e bastante acompanhamento do corpo técnico das secretarias.
Ao firmá-las, alguns alertas são necessários, como os que estão no material “Oferta da EPT em parceria: guia de sugestões e recomendações para as redes estaduais de ensino”, desenvolvido em 2023 pelo Itaú Educação e Trabalho (IET). Ele traz dez pontos de atenção aos quais os gestores precisarão se ater durante a execução das parcerias:
O guia também dispõe de informações sobre diagnóstico inicial e escolha de cursos técnicos, instrumentos legais para a celebração das parcerias com a instituição ofertante, governança, financiamento e implementação.
Outro material, também do Itaú Educação e Trabalho, menciona a inclusão das parcerias no desenho curricular, que pode ter diversos tipos de arranjos, e o papel dos parceiros. Trata-se do guia “Desenho da Oferta: arquitetura curricular e parcerias”, da coleção A Formação Técnica e Profissional e o Novo Ensino Médio: Guias de Apoio às Redes Estaduais, composta por sete volumes.