Em artigo, superintendente do Itaú Educação e Trabalho afirma que formar as juventudes para atuar no cenário atual, em meio a diferentes acontecimentos, é determinante para o futuro do país
Há uma efervescência de acontecimentos no Brasil, neste momento, que levam a tomadas de decisões importantes em relação ao futuro que será construído para as próximas gerações. São assuntos distintos como, por exemplo, eleições municipais que se aproximam, eventos climáticos extremos, com tempo seco, altas temperaturas, queimadas recorrentes e discussões de políticas públicas. Apesar de partirem de campos diversos, são temas que dão a oportunidade para refletir sobre qual é o futuro desejado para o país. E agir. Esta é a reflexão que Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, propõe em sua coluna mensal no jornal Valor Econômico, publicada sexta-feira (13/09), com o título “Decisões para o futuro das juventudes”.
Inoue destaca que não há como pensar o futuro do país sem envolver as juventudes e que as escolhas de hoje precisam considerar o papel central que elas têm. “Sei que nem sempre as compreendemos, nem bem temos as ferramentas para aprender tudo que precisamos para isso. Mas os jovens serão, em breve, os definidores das políticas, da economia e do desenvolvimento deste nosso país. E, antes disso, ainda há bastante por fazer para que eles possam fazer melhor do que o que já foi feito”, diz.
Para isso, ela afirma que os planos de governo precisam contemplar propostas de políticas públicas direcionadas às juventudes, como, por exemplo, ações para garantir empregabilidade e renda com dignidade e que os futuros prefeitos podem fazer muito para fortalecer a inclusão produtiva das juventudes que passa, invariavelmente, pela formação geral e profissional adequada que podemos oferecer. “Neste ponto, aliás, é importante analisarmos os resultados divulgados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2023, que apontou um avanço na educação nos estados que atuam com a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) integrada ao Ensino Médio. Isso se refletiu, por exemplo, nos seguintes estados: Goiás (4,8); Espírito Santo (4,8), Paraná (4,7), Pernambuco (4,6) e Ceará (4,6). Esses resultados indicam, além da potência da EPT para a melhoria da aprendizagem dos estudantes, também uma ferramenta de combate à evasão e melhoria do fluxo. É algo que precisa estar no norte dos tomadores de decisões, em todas as esferas, para proporcionar essa via qualificada de educação para as juventudes”, comenta.
Ainda sobre os caminhos da educação que estão sendo construídos no país, a superintendente ressaltou o Plano Nacional de Educação (PNE), que orientará qual educação está sendo prevista para a próxima década. “Essa é uma oportunidade valiosa de definirmos metas, indicadores e caminhos que deverão ser percorridos para garantir uma educação de qualidade para as juventudes”, analisa.
Por fim, ela reforça que formar as juventudes para saber atuar nas realidades vividas no Brasil é determinante para o futuro. E lembra o quanto a EPT é uma aliada importante nesse processo, por poder proporcionar formação moderna e qualificada para reposicionar o país frente aos desafios climáticos, de desenvolvimento e de diminuição de desigualdades. “Há muito a decidir quando pensamos no futuro das juventudes, mas no cenário de hoje, de efervescência de tantas decisões a tomarmos, reforço que algumas dessas que trago aqui precisam estar no radar de todos nós como cidadãos e, principalmente, dos que governam e irão governar as cidades e o país. O futuro do país é construído hoje e precisamos de consciência e compromisso para que seja o melhor possível para quem fica”, conclui.
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