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Ana Inoue: As juventudes e a solução climática

Ana inoue
Juventudes
Valor Econômico
Mudanças climáticas

Em artigo, superintendente do Itaú Educação e Trabalho reforça que as juventudes precisam ser ouvidas e preparadas para serem agentes de mudanças

Engajar e envolver as juventudes nos principais desafios do Brasil e do mundo, em especial as tragédias climáticas que têm impactado fortemente o nosso país, é parte do processo formativo delas e nossa responsabilidade para promover as mudanças que são necessárias. Esta é a reflexão que Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, faz em sua coluna mensal no jornal Valor Econômico, publicada sexta-feira (14/06), com o título “As juventudes e a solução climática”.  

Inoue reforça que, para que as juventudes possam ser agentes de mudanças, é preciso ouvir suas ideias, dar espaço para elas no debate de futuro do país, fortalecer políticas públicas que garantam formação profissional alinhada às novas tendências do mundo do trabalho e criar inovadoras formas de participação. “Pensar, refletir e trabalhar com as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades é, hoje, um imperativo se quisermos evitar novas tragédias e termos um desenvolvimento socioeconômico sustentável. Trazer os jovens para este campo, formá-los para enfrentar, propor e participar ativamente das mudanças necessárias é imprescindível”, analisa.  

No texto, a superintendente também destaca que a economia verde é uma das que emergem, dado o novo contexto de realidade do país e do mundo, e que nela estarão não só oportunidades profissionais, mas a possibilidade de o país continuar progredindo sem deixar de olhar para a sustentabilidade. A formação de profissionais para essas áreas e a criação de oportunidades para todas as pessoas é fundamental.  

Entre os espaços que Inoue menciona como exemplos de fóruns que trazem o jovem para o protagonismo do debate e do futuro estão o Grupo de Juventude do G20, o Youth 20 (Y20), e o  Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, um esforço intersetorial que visa a construção de uma política pública nacional, em parceria com governos, empresas, fundações, institutos e organizações, para gerar oportunidades de trabalho e formação profissional até 2030. “É mais uma agenda em que as juventudes estão no centro, em um compromisso coletivo para fazermos mais por eles”, afirma. 

Por fim, ela reforça que as juventudes precisam ser vistas, ouvidas e preparadas, seja no Poder Público, no setor produtivo ou nas demais esferas sociais. “A solução para os desafios que enfrentamos e que enfrentaremos passa pela boa formação das juventudes. Precisamos garantir que estejam prontas para assumir o país ou pagaremos o preço da nossa ausência, ainda mais caro do que o que já nos custa hoje”, conclui. 

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