O estudo “Indicadores de Qualidade do Egresso do Ensino Técnico” aponta que os jovens profissionais que cursaram a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) estão melhor inseridos no mundo do trabalho quando comparados com aqueles que concluíram somente o Ensino Médio ou não terminaram o Ensino Superior.
Encomendado pelo Itaú Educação e Trabalho e realizado pelos pesquisadores Sergio Firpo e Alysson Portella, do Insper, o estudo definiu cinco indicadores: Participação na força de trabalho, Ocupação, Trabalho formal ou Empregador ou Contribuinte do INSS, Salário e Intensidade das tarefas de rotina.
Os dados são baseados na PNAD (suplementos de 2007 e 2014) e PNAD contínua (suplementos de 2016-2019), no recorte de jovens de 18 a 29 anos. Os egressos do Ensino Técnico se destacaram nos indicadores de mais inserção no trabalho formal, maiores salários e menor nível de tarefas rotineiras, que podem ser substituídas por máquinas e computadores. A transição para o Ensino Superior também é maior entre os que cursaram a EPT do que os que fizeram apenas o Ensino Médio.
Segundo a gerente de Gestão do Conhecimento do Itaú Educação e Trabalho, Carla Chiamareli, os indicadores podem ser usados não só para avaliação dos egressos do Ensino Técnico como também para colaborar com políticas públicas que melhorem a relação dos jovens com o setor produtivo. “Com esse estudo, vimos que a EPT tem inúmeras vantagens. O jovem que faz a EPT pode seguir cursando o Ensino Superior e se aperfeiçoar na carreira que vai querer seguir”, conclui.
O estudo completo está no Observatório da EPT.